No acidente fumaça já se vê.
ilha-se o desvivente numa colheita de olhos sedentos
Sorve a tinta que a retina tirou do coração da imagem
memória viva num zaz
Jaz no devir de outras lembranças.Sonhos, não mais.
Qual era o sabor da vida?
vida em conta gotas:sem língua,sem garganta e sem boca
vida num copo,num plástico vida na veia,elástico
Velha vida jovem
Uma vida para uma vida
dormir
sonhar
amar
não mais
A vida grita e passam por ela sem ouvir
A vida é tão banal que ninguém a vive.
Um urro prata celerando no asfalto desgarrou o sorriso do dia
um dia vagando por aí.
Vida, onde você está ?
Ela me deu um beijo com a sua saliva de néctar e foi embora.
Wilson Roberto Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário