Só o suor da alma no sal da última lágrima
só o sol se pondo no último olhar amante
u'a gota de silêncio na concha douvir sedento
no último aDeus.Estampidos na noite
o beijo do sangue na carta que aguarda
o último pulsar da Aurora.
Neva lá fora tão pura quanto u'a jura
damor eterno.
O sol nos olhos verão nalma no inverno da vida
Correm lobos na estepe.Sem destino,na fúria da fome
O desespero da vida.Agora na ágora deserta não mais
a dor só a paz e os intermináveis discursos do silêncio
aplaudida pela noite eterna.
enquanto o raquitico lobo-guará caça moscas no cerrado!
Wilson Roberto Nogueira
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