Voltar para o útero da noite
entrando no maior número
de mulheres possível
para fugir do frio de existir
como um peixe perdido no lago
gozando o calor de viver amor
por breve brisa de fogo
O último suspiro do dragão
na lagoa da serenidade
Em volta a floresta de árvores negras
marcham e o Sol é vencido
restam a alva pedra dos ossos
mobiliando o piso das águas
sedentas por companhia.
Wilson Roberto Nogueira
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