Numa praça de madrugada,garoa e temperatura abaixo de zero]
-Tio, tem um teto pra eu pousar, só hoje, por favor...!
-...desculpe ,estou atrasado, saia da frente.
[Pressa(?)]
Chega o 'atarefado' burguês no cubículo onde morava.O Sol pela estreita janela não entrava, só os muros da oficina puderam testemunhar o seu último sopro, a soprar poeira e ali ficou ,ficou.Ninguém reclamou seu cadáver só do seu mal-cheiro.
Nem ele sabia que havia morrido meses antes, aos poucos a cada dia de pressa e sordidez.
Wilson Roberto Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário