Franjas da cidade nos becos da cidade luz
Franjas crespas da cidade crepitam revoltas dos despossuídos
filhos rejeitados jogados nas poças de pûs beijados pelas luzes do Humanismo
e cegados por suas promessas de sonhos germinadoras de pesadêlos .
O passado volta para assombrar o presente na sombra da fumaça
o presente na sombra da árvore negra da desgraça
águia imensa agarrando a esperança
a fé feroz criança só no útero do ódio recebe amor
na boca dos morteiros ou na água dos bueiros.
A guerra é o noso pão de todo dia.
Wilson Roberto Nogueira
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