segunda-feira, agosto 02, 2010

Em cada canto do quarto pequenos casulos de pó azulado

na pele decrepta respira bolhas de tinta que laceram em nova cor.

O quarto arde estórias nos passos pretos gravados nas lápides insones do chão
caminhos tortos tomam conta desta caixa de pandora onde uma mulher chora

diante de um gato que ri com os olhos.

Wilson Roberto Nogueira

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