Em cada canto do quarto pequenos casulos de pó azulado
na pele decrepta respira bolhas de tinta que laceram em nova cor.
O quarto arde estórias nos passos pretos gravados nas lápides insones do chão
caminhos tortos tomam conta desta caixa de pandora onde uma mulher chora
diante de um gato que ri com os olhos.
Wilson Roberto Nogueira
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