Como um fantasma vaga na epiderme da poesia ,a qual é a própria alma sem fronteiras.
Vaga na tapeçaria de nervos da urbe como um halo úmido a treva a diluir cores no vazio
invisível investida no metal embaçando os olhos das moradas , sondando no silêncio o grito
a espalhar nas ausências credos mudos em outras almas que saltam dos ossos
Como um fantasma vaga na epiderme da poesia oculto no esgoto
logo ali alimentando o lixo que escorre quente no canto apodrecido das bocas de lobo
das bocas de fumo
das bocas desdentadas em carne ainda viva.
Wilson Roberto Nogueira
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